Horas Extras — Como Calcular Corretamente e Evitar Prejuízos

Horas Extras — Como Calcular Corretamente e Evitar Prejuízos

Muitos trabalhadores fazem horas extras todos os meses — alguns, todos os dias — mas poucos sabem se estão recebendo corretamente.

E a verdade é dura:

 Grande parte das empresas paga menos do que deveria, calcula errado ou simplesmente não registra as horas.

Na Fachini Advogados, quase toda semana encontramos casos em que o trabalhador tinha direito a valores muito maiores do que recebia, inclusive com diferenças que chegam a dezenas de milhares de reais.

Por isso, entender o cálculo correto é fundamental.


 O que são horas extras?

São horas trabalhadas além da jornada contratual, que geralmente é:

  • 8h por dia
  • 44h semanais
  • ou outro regime previsto em acordo/escala.

A Constituição determina que as horas extras devem ser pagas com adicional mínimo de 50% sobre a hora normal — podendo ser maior em feriados, domingos e convenções coletivas.


 Como calcular a hora extra na prática

Identifique o salário base

Exemplo: R$ 2.200,00

Calcule o valor da hora normal

Salário ÷ 220 horas
(R$ 2.200 ÷ 220 = R$ 10,00)

Aplique o adicional legal

  • 50% → R$ 10,00 × 1,5 = R$ 15,00
  • 100% (domingos/feriados) → R$ 10,00 × 2 = R$ 20,00

Multiplique pela quantidade de horas feitas

Exemplo: 40 horas extras no mês
40 × R$ 15,00 = R$ 600

Simples na teoria.
Mas na prática, quase nenhum empregador calcula assim.


 Onde as empresas mais erram (e o trabalhador perde dinheiro)

Esses erros são extremamente comuns nos processos que atendemos:

 Não contabilizar minutos antes e depois da jornada
5–10 minutos diários geram mais de 40 horas escondidas por ano.

 Excluir tempo de troca de uniforme (que muitas vezes é obrigatório).

 Não pagar a hora extra sobre o DSR
Um dos erros que mais geram diferenças — e que pode dobrar o valor devido.

 Pagar extra como gratificação ou bônus
(illegal para mascarar horas extras)

 Não aplicar adicional de 100% em domingos e feriados

 Jornada 12x36 inválida, gerando pagamento dobrado.

 Banco de horas ilegal ou irregular

 Escalas com mais de 6 dias consecutivos, gerando horas extras automáticas.

Em muitos casos analisados pelo escritório, o trabalhador recebia menos de 30% do valor real das horas devidas.


 Exemplo real do escritório (situação comum)

Um trabalhador recebia cerca de R$ 300 de horas extras por mês.

Após análise técnica:

  • O empregador não pagava DSR,
  • Não reconhecia 20 min/dia de entrada antecipada,
  • Pagava feriados como hora comum.

Resultado:

 Direito real: mais de R$ 18 mil em diferenças.

Isso acontece com motoristas, vendedores, operadores de produção, atendentes, vigilantes e praticamente todas as categorias.


 Como a Fachini Advogados pode ajudar

A equipe trabalhista faz:

Análise gratuita dos seus contracheques
Cálculo profissional de todas as horas devidas
Verificação de irregularidades na jornada
Identificação de banco de horas ilegal
Ações para recuperar todas as diferenças
Atendimento online e presencial em todo o Brasil

Além disso, usamos ferramentas digitais e planilhas avançadas para reconstruir a sua jornada e calcular exatamente o valor devido.


 Trabalhou além do combinado?

Pode estar perdendo dinheiro todos os meses — e nem percebeu.

Envie seus contracheques e jornada pelo WhatsApp e faça uma análise gratuita:

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6. Medidas de segurança no tratamento de dados pessoais
Empregamos medidas técnicas e organizativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações de destruição, perda, extravio ou alteração desses dados.
As medidas que utilizamos levam em consideração a natureza dos dados, o contexto e a finalidade do tratamento, os riscos que uma eventual violação geraria para os direitos e liberdades do usuário, e os padrões atualmente empregados no mercado por empresas semelhantes à nossa.
Entre as medidas de segurança adotadas por nós, destacamos as seguintes:
Armazenamento em servidores e computadores criptografados
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